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Projeções e Cenários para o Turismo no Brasil

Cenários

Os cenários apresentam situações estruturalmente diferentes, cujo objetivo é monitorar a evolução de "variáveis condutoras"que, interagindo de forma dinâmica, podem nos dirigir de um cenário presente para um dos plausíveis cenários futuros. Esses cenários são narrativas sobre o futuro, consistentes e cuidadosamente estruturadas entre variáveis, com o propósito de orientar o planejamento.

Tendo como referência os cenários futuros, são apresentadas as projeções compatíveis dos principais indicadores do Turismo no Brasil, de forma a propiciar seu acompanhamento. Estes indicadores, diretos e indiretos, são conceituados e apresentados no Turismo no Brasil e têm constituído referência para a avaliação e monitoramento do Plano Nacional de Turismo.

Como ressaltado anteriormente, a partir da combinação das hipóteses alternativas para o conjunto das premissas descritas e da avaliação das variáveis econômicas que condicionam os principais indicadores do Turismo no país, foram desenhados três cenários para o período 2011-2014.

Cenário 1 - Crescimento acelerado com ganhos de competitividade

Este cenário é constituído por uma combinação de condições externas e internas favoráveis ao processo de crescimento, desenvolvimento e de melhoria na competitividade turística. A tabela abaixo apresenta as projeções das variáveis econômicas quantitativas mais importantes para o crescimento e desenvolvimento do Turismo, compatíveis com este cenário.

Tabela Projeção Variáveis Cenário 1

Neste cenário, as condições externas favoráveis deverão permitir uma expansão das economias mundial e nacional, com impactos positivos sobre o setor de Turismo no Brasil. Uma expansão da renda internacional aumentará a demanda por viagens, o que beneficiará o País, considerando os importantes eventos internacionais que serão realizados no período. Também [e importante ressaltar que esse cenário mundial positivo deverá estimular o volume de investimento estrangeiro no Brasil.

Por outro lado, as condições internas favoráveis deverão garantir a expansão da economia nacional que, por sua vez, beneficiará o crescimento do turismo interno.

Com a estabilidade nos preços, o Banco Central terá condições de reduzir a taxa de juros, o que poderá impulsionar os investimentos privados na economia em geral e no setor turístico em especial.

No entanto, devido à forte recuperação da economia brasileira a partir do último trimestre de 2009, o Banco Central deverá aumentar a taxa de juros em 2010 e, possivelmente, deve mantê-la acima de 10% a.a em 2011. Este aumento na taxa de juros, apesar de não afetar o nível de atividade econômica em 2010, reduzirá o ritmo de crescimento em 2011.

A articulação das ações interministeriais para a realização de ações e investimentos ligados direta e indiretamente ao Turismo, aliada à manutenção e aceleração dos programas de investimentos em infraestrutura e à cooperação ente as três esferas do governo serão fundamentais na construção deste cenário, que terá como resultado o crescimento do Turismo e a melhoria expressiva da competitividade turística.

Trajetória

Este é o melhor cenário para o Turismo brasileiro no período 2011-2014. A trajetória de consolidação desse cenário compreende dois subperíodos, divididos por um ponto de inflexão, que corresponde a uma mudança na dinâmica do processo de crescimento e competitividade turística do país.

Fase 1 - 2011-2012

Se por um lado, a volatilidade nos mercados financeiros internacionais e o baixo crescimento das economias são sinais de incerteza na economia mundial, a economia brasileira tem apresentado bons resultados no que se refere à estabilidade econômica e solidez financeira. Este período será marcado pelo aumento dos investimentos públicos na infraestrutura básica, visando à preparação para sediar os eventos internacionais. Essas condições favoráveis deverão estimular o nível de investimento privado nas Atividades Características do Turismo, melhorando a competitividade dos serviços turísticos.

Fase 2 - 2013-2014

Após o período de manutenção das políticas econômicas nacionais e internacionais voltadas para a sustentabilidade do crescimento econômico, haverá uma expansão da renda em nível mundial e nacional. Porém, é importante ressaltar que os resultados desta fase dependerão do planejamento coordenado e cooperado das ações federais, estaduais e municipais e dos investimentos realizados na primeira fase, além da eficácia e eficiência do Estado na condução das reformas e regulação da economia nacional. Além disso, nesta fase haverá uma melhoria na competitividade turística derivada dos investimentos realizados na primeira fase.

O gráfico abaixo representa a projeção das ocupações geradas nas Atividades Características do Turismo para o período de 2010-2014.

Gráfico Projeção Ocupações 2010 2014

Para as projeções da geração de ocupação (emprego formal e informal) nas Atividades Características do Turismo, foram utilizados os dados da Rais (registro nacional de emprego formal) e um coeficiente de 1,3 para o emprego informal, ou seja, para cada emprego formal existem 1,3 empregos informais. Utilizando a hipótese da existência de correlação positiva entre o nível de emprego nas Atividades Características do Turismo e o PIB, verificou-se que a Relação é de 1,16, ou seja, o nível de emprego tende a crescer 16% acima da taxa de crescimento do PIB. Sendo assim, aplicando 1,16 nas taxas de crescimento do PIB, projetadas para cada ano e para cada cenário, determinou-se o índice de variação do emprego nas Atividades Características do Turismo. O nível de emprego para cada ano e para cada cenário foi determinado aplicando o índice de variação do emprego na base de 5.408.192 empregados, de 2009.

A tabela acima representa as projeções, para este cenário, do nível de ocupação nas Atividades Características do Turismo e de alguns indicadores indiretos que podem influenciar ou/e representar o desempenho do mercado de trabalho no setor de Turismo.

Tabela Indicadores Turismo Internacional

Gráfico Projeção Viagens Domésticas

As projeções referentes às Viagens Domésticas, foi utilizada a hipótese de que essa variável possui uma forte correlação com a taxa de crescimento do PIB. Verificou-se que a relação é de 1,24, ou seja, as viagens domésticas crescem 24% acima da taxa de crescimento do PIB. Aplicando 1,24, nas taxas de crescimento projetadas para cada ano e para este cenário, foi determinado o índice de crescimento das Viagens Domésticas. Por fim, aplicando o índice na base 175.441.253 de 2009, foram encontrados as projeções para o período.

A tabela acima apresenta as projeções das viagens domésticas e alguns indicadores indiretos que podem influenciar ou/e representar o desempenho do mercado turístico doméstico.

Tabela Projeção Indicadores Viagens Domésticas

Gráfico Projeção Divisas Internacionais

Considerando as projeções para a entrada de divisas internacionais a partir do turismo, foram realizados testes de correlação entre esta variável e [Taxa de Câmbio (TC); Taxa de variação do PIB Mundial (PIBMund.); Número de Assentos (Ass.); Desembarques Internacionais (Desemb. Int.); Fluxo Turístico Internacional (Tur. Int.); Gastos dos Estrangeiros com Cartão de Crédito (Gast. Est. Car.); e Entrada de Turistas (Entr. Tur)]. Com base na magnitude das correlações, foi definida uma função de variação na entrada de divisas:

Variação na entrada de Divisas = 0,15 Var. (TC) + 0,13 Var. (PIBMundial) + 0,15 (Var.Ass) + 0,07 Var. (Desemb. Int.) + 0,2 Var. (Gast. Est. Cartão) + 0,15 Var. (Entr. Tur).

Tendo como ponto de partida a entrada de divisas de US$ 5.300.000.000, registrado em 2009, as projeções foram construídas, aplicando o índice de variação (corrigido pela inflação projetada) ano a ano, para cada cenário.

A tabela abaixo apresenta as projeções da entrada de divisas através da conta viagens internacionais, para este cenário e para alguns indicadores indiretos que podem influenciar ou/e representar o desempenho do Turismo receptivo internacional.

Tabela Projeção Indicadores Turismo

Analisando as condições atuais das premissas e as projeções das variáveis ligadas direta ou indiretamente ao desempenho e competitividade da atividade turística, este é o cenário com maior probabilidade de realização. No entanto, é importante ressaltar que a concretização deste cenário dependerá principalmente da eficiência e da eficácia das políticas governamentais que de alguma forma afetam e afetarão a atividade turística.

Cenário 2 - Crescimento moderado com pequenos ganhos de competitividade

Este cenário combina condições externas e internas moderadamente favoráveis, o que significa que o setor de Turismo estaria perdendo uma oportunidade de aproveitar o momento da realização dos eventos internacionais no país para crescer e melhorar a sua competitividade. A tabela abaixo apresenta projeções compatíveis com este cenário.

Tabela Projeção Variáveis Cenário 2

Este é o cenário intermediário para o Turismo brasileiro no período 2010-2014. Neste cenário, as condições externas moderadamente favoráveis deverão permitir uma recuperação das economias mundial e nacional, mas o crescimento será inferior ao registrado no período imediatamente anterior à crise financeira internacional. Sendo assim, impacto sobre o crescimento do Turismo será moderado apesar de o Brasil sediar vários eventos internacionais no período. A possível volatilidade no crescimento da economia nacional será uma variável de incerteza que poderá influenciar negativamente o nível de investimento no setor turístico. Sendo assim, apesar dos investimentos do Estado em infraestrutura, o nível de competitividade dos serviços turísticos será pouco afetado devido ao baixo nível de investimento do setor privado e das condições de concorrência nos setores estratégicos do Turismo, como o transporte aéreo. Neste cenário, apesar do fortalecimento político-institucional da Gestão Pública do Turismo em âmbito nacional, a deficiência nos mecanismos de incentivo, aliada aos problemas de articulação entre as três esferas de governo, também poderá inibir o nível de investimento privado no setor. Além disso, os investimentos na ampliação da capacidade de atendimento dos principais terminais aéreos do país e da melhoria da integração da malha aérea doméstica, devido à falta de concorrência nos setores de transporte, possivelmente não se traduzirá em redução de preços.

Trajetória

Fase 1 - 2011-2012

Apesar das mais recentes estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontarem para uma recuperação das economias mundial e brasileira, as incertezas em relação à solidez dos mercados financeiros persistem. Sendo assim, neste período, a projeção é de baixo crescimento da economia internacional e de crescimento moderado da economia nacional. Nesta fase, uma possível redução no fluxo turístico internacional, derivado do baixo desempenho das economias dos países desenvolvidos será compensada pelo aumento do turismo interno, impulsionado pelo crescimento da renda interna. Devido à necessidade de se adequar às condições estabelecidas pela FIFA e o COI, para sediar a COPA do Mundo de 2014 e os XXXI Jogos Olímpicos Rio 2016, o governo realizará investimentos na infraestrutura básica. No entanto, falhas no planejamento e na articulação ente as três esferas do Governo poderão gerar distorções nas decisões de investimento, que, por sua vez, terão baixo impacto sobre a competitividade turística do país. Assim como essas condições pouco favoráveis poderão afetar negativamente o nível de investimento privado nas Atividades Características do Turismo.

Fase 2 - 2013-2014 

A adoção de políticas monetárias contracionistas, voltadas para o controle da inflação, poderá reduzir o ritmo de crescimento da renda mundial. Os problemas de acessibilidade e logística podem comprometer o processo de melhoria na competitividade turística. Também é importante destacar que a falta de padronização e de fiscalização dos serviços turísticos poderá comprometer o nível de competitividade do Brasil como destino turístico internacional. Nesta fase, o crescimento do fluxo turístico, associado à realização dos eventos, aliados à falta de concorrência deverá implicar no aumento dos preços dos erviços turísticos.

O gráfico abaixo representa a projeção, para este cenário, das ocupações geradas nas Atividades Características do Turismo para o período de 2010-2014.

Gráficos Projeção Ocupações Criadas

Como no caso do primeiro cenário, as projeções de emprego para o cenário 2 foram determinadas, aplicando os 1,16 (relação enter a taxa de crescimento do emprego e as taxas de crescimento do PIB para este cenário), projetadas para cada ano.

A tabela abaixo apresenta as projeções, para este cenário, do nível de ocupação nas Atividades Características do Turismo e alguns indicadores indiretos que podem influenciar ou/e representar o desempenho do mercado de trabalho no setor de Turismo.

Tabela Projeções Indicadores Mercado Trabalho

As viagens domésticas deverão atingir R$ 222,931 milhões, em 2014, neste cenário.

Gráfico Projeção Viagens Domésticas

Para as projeções referentes às Viagens Domésticas, foi aplicado o índice 1,24 (relação entre a taxa de crescimento das viagens domésticas e o PIB para este cenário) nas taxas de crescimento projetado para a taxa de crescimento do PIB.

A tabela abaixo apresenta as projeções, para este cenário, das viagens domésticas e alguns indicadores indiretos que podem influenciar ou/e representar o desempenho do mercado turístico doméstico.

Tabela Indicadores Mercado Viagens Domésticas

Gráfico Divisas Internacionais Geradas

Para as projeções de entrada de divisas para este cenário, a redução no ritmo de crescimento da entrada de turistas e no crescimento de assentos nos voos internacionais, geram resultados inferiores aos do cenário 1. As divisas deverão atingir R$ 7,65 bilhões, em 2014.

A tabela abaixo apresenta as projeções da entrada de divisas por meio da conta viagens internacionais, para este cenário e para alguns indicadores indiretos que podem influenciar ou/e representar o desempenho do turismo receptivo internacional.

Tabela Projeção Turismo Internacional

Cenário 3 - Crescimento inercial com problemas de competitividade

Este seria o pior cenário para o Turismo brasileiro no período 2010-2014.

Neste cenário, as condições externas e internas são desfavoráveis. As incertezas relacionadas ao sistema financeiro internacional deverão persistir, gerando um impacto negativo sobre as economias mundial e nacional. A tabela abaixo apresenta as projeções das variáveis quantitativas consideradas mais importantes para o crescimento e desenvolvimento do Turismo, compatíveis com este cenário.

Tabela Projeção Variáveis Cenário 3

Neste cenário, o Turismo deverá apresentar um baixo crescimento, com problemas de competitividade. Apesar do fortalecimento da estratéggia de marketing do Brasil no exterior e maior utilização da Marca Brasil, as condições desfavoráveis da economia mundial deverão impactar negativamente no fluxo turístico receptivo internacional.

Em relação à governança e investimentos públicos, os investimentos das três esferas de governo, para viabilizar a infraestrutura necessária para a realização da Copa do Mundo não será suficiente para garantir ganhos na competitividade turística, devido à falta de articulação nas ações interministeriais. A falta de cooperação entre as esferas de governo na condução das políticas relacionadas ao setor de Turismo também inibirá os ganhos de competitividade. Outro fator que poderá mitigar os efeitos dos investimentos sobre a competitividade do setor é a falta de políticas efetivas de qualificação profissional para o Turismo.

Trajetória

Fase 1 - 2011-2012 

Nesta fase, o predomínio das incertezas na economia mundial deverá influenciar negativamente a dinâmica das economias mundial e nacional. É importante ressaltar que a economia brasileira será menos afetada, uma vez que seu desempenho tem sido sustentado pelo mercado interno. Assim, o turismo receptivo ficará estagnado e o turismo interno deverá crescer a taxas inferiores a 5% ao ano. Esta fase será marcada por vultosos investimentos públicos em obras de infraestrutura geral, visando à preparação para sediar a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e os XXXI Jogos Olímpicos Rio 2016.

Fase 2 - 2013-2014

A inflação passará a ocupar o centro das decisões econômicas nos países desenvolvidos. A adoção de políticas monetárias contracionistas poderá reduzir o ritmo de crescimento da renda mundial. Nesta fase, haverá algum crescimento no fluxo turístico interno, provocado pelos eventos internacionais que serão realizados no País. No entanto, devido à qualidade dos investimentos públicos realizados na primeira fase e do reduzido investimento do setor privado, o crescimento da demanda deverá aumentar os preços sem uma melhoria nos serviços ofertados. É importante destacar que devido à falta de articulação das ações interministeriais, para realização dos investimentos ligados direta e indiretamente ao turismo, e à deficiente cooperação ente as várias esferas do governo na condução das políticas relacionadas ao setor, os ganhos de competitividade turística serão insignificantes.

As projeções das variáveis compatíveis com este cenário serão apresentadas a seguir.

O gráfico abaixo representa a projeção das ocupações geradas nas Atividades Características do Turismo para o período de 2010-2014.

Gráfico Projeção Ocupações Criadas Turismo

Utilizando as mesmas hipóteses e os mesmos procedimentos dos cenários 1 e 2, as projeções de emprego para o cenário 3 foram determinadas, aplicando os 1,16 (relação enter a taxa de crescimento do emprego e as taxas de crescimento do PIB para este cenário), no PIB projetado para cada ano.

A tabela abaixo apresenta as projeções para o cenário 2, do nível de ocupação nas Atividades Características do Turismo e alguns indicadores indiretos que podem influenciar ou/e representar o desempenho do mercado de trabalho no setor de Turismo.

Tabela Projeções Mercado Trabalho Turismo

Para este cenário, a projeção de baixo crescimento do PIB tem reflexo negativos sobre o ritmo e a magnitude de crescimento das viagens domésticas.

Gráfico Projeção Viagens DomeÅ›ticas 2014

Tendo por base as projeções referentes às viagens domésticas, para este cenário, foi aplicada a mesma texa de 1,24 (relação enter a taxa de crescimento das viagens domésticas e o PIB deste cenário) nas taxas de crescimento projetadas para o PIB de cada ano.

A tabela abaixo apresenta projeções, para este cenário, da evolução das viagens domésticas e de alguns indicadores indiretos que podem influenciar ou/e representar o desempenho do mercado turístico doméstico.

Tabela Projeções Indicadores Viagens Domésticas

Para este cenário, as projeções de divisas refletem a situação externa desfavorável com baixo crescimento do PIB mundial, aliada a problemas de acesso que estão relacionados ao reduzido efeito dos investimentos na melhoria dos aeroportos e a problemas de ofertas de assentos nos voos internacionais.

Gráfico Projeção Divisas Internacionais

A tabela abaixo apresenta as projeções da entrada de divisas através da conta viagens internacionais, para este cenário e para alguns indicadores indiretos que podem influenciar ou/e representar o desempenho do turismo receptivo internacional. Como pode-se observar, as condições externas e internas desfavoráveis terão impacto negativo na entrada de turistas estrangeiros e reduzido crescimento dos assentos nos voos internacionais.

Tabela Projeção Indicadores Turismo Internacional


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